“Causo”: vendedor de morango e agente de saúde viram corretores de sucesso em Ponta Grossa

Quando um novo gestor assume uma loja, a primeira atitude a tomar é conhecer a equipe de trabalho que lá está para ver quem se enquadra no modelo de trabalho pretendido pela direção. Foi exatamente isso que fez Ivan Machado, da Apolar Ponta Grossa, quando adquiriu a franquia em 2015.

Durante o processo de formatação da equipe, sentiu a necessidade de buscar novas pessoas para reforçar o time. Acabou achando, onde menos esperava, duas pessoas em ramos de trabalho diferentes, mas que viraram ótimos corretores. Confira a história:

Assumi a franquia da Apolar em Ponta Grossa em 1º de julho de 2015. No meu primeiro dia de trabalho, contratei uma pessoa especializada em RH para entrevistar os corretores que estavam lá atuando, até para conhecer quem seriam os meus parceiros, quem seriam as pessoas que iriam angariar e vender para mim, que estaria junto comigo fazendo o corpo a corpo. Logo percebi que muitos não se encaixariam no meu ritmo de trabalho, no meu perfil, e teria que montar uma equipe com a minha cara. Dos 11 corretores que tinham lá, só ficaram dois.

 Então, anunciamos as vagas para corretores, mas aqueles que vinham, chegavam com vícios, já tinham passado por quatro ou cinco imobiliárias, então eu mudei o foco. Passei a anunciar diferente: “procuro vendedor com experiência”. E aí começaram a chegar as pessoas. Entre esses, chegou um que nem currículo tinha e falou que era vendedor, vendia frutas da época no sinaleiro, e atualmente estava vendendo morango.  Seu nome é Jean Henrique Paulino Chagas. “Eu vim só com minha mala, hoje eu tenho carro, casei, tenho uma família”, disse ele. Na hora eu respondi: “Você está dentro da equipe”. Eu então o ajudei a fazer a matrícula no Creci, e mesmo ainda sendo estagiário, é uma pessoa que está dando muito resultado. Porque eu acredito que o corretor nada mais é que um vendedor especializado na área de imóveis. Ele tem que ter o perfil de vender. Tudo que você der na mão dele, que ele tiver conhecimento, ele vai vender.

 No mesmo processo, contratei uma pessoa que era agente de saúde em um postinho da prefeitura, chamada Marilene Puchta. Ela ganhava R$ 900 por mês, e eu a convidei para trabalhar comigo porque ela conhecia bastante a região, uma pessoa comercial. Já no primeiro mês, ela ganhou R$ 1.600 de comissão numa angariação. E nesse mês de fevereiro, fechou um negócio de quase R$ 700 mil, na qual a comissão dela de angariadora deu aproximadamente R$ 8 mil. Isso que ela está apenas no quarto mês com nós, e nesse período já ganhou R$ 12 mil de comissão.

 Isso prova que, não é a quantidade, e sim a qualidade do profissional.

Ivan Machado – Apolar Ponta Grossa (Centro e Uvaranas)

Ivan com a corretora Marilene Puchta. Na foto acima, com o corretor Jean Henrique Paulino Chagas