A profissão do arquiteto

A profissão do arquiteto pode seguir diversos caminhos. Pode tanto trabalhar para outros escritórios como para construtoras, atuar como comercial de materiais para obras ou acabamentos voltados à construção civil, e desenvolver em diversas áreas ligadas à arquitetura, como iluminação, paisagismo, interiores, enfim… Mas ainda o grande desejo de um arquiteto é ter seu próprio escritório de arquitetura.

Para isso, precisa ter a disposição de se tornar um empreendedor. Um escritório de arquitetura nada mais é que uma empresa. Não importa o tamanho, as atividades serão as mesmas, o que muda é a proporção para cada tipo de escritório.

Para conquistar projetos, o arquiteto precisa desenvolver seu lado comercial e de relacionamento com clientes, que precisa ter como base a confiança mútua entre os envolvidos.

Além disso, desenvolver materiais de comunicação, como um website, ou uma fanpage em alguma mídia social, placas de obra ou simplesmente seu cartão de visitas e seu portfólio.

Mas o escritório vai além de tudo isso. A gestão financeira, muitas vezes deixada de lado, é fundamental para o desenvolvimento e crescimento constante da empresa. Questões administrativas e de equipe, os procedimentos, controles e análises internas são primordiais para a organização dos projetos, da rotina de trabalho e do próprio negócio. São questões internas, mas que o cliente percebe se elas existem ou não.

O público com o qual o arquiteto se envolve também é vasto. Corretores, engenheiros, investidores, construtores, desenhistas, e etc, proporcionam aprendizado e ainda estimulam que o escritório atue em novos negócios ou expanda o seu negócio para outras regiões de atuação.

É uma profissão dinâmica, ativa e com novidades constantes. As entidades de classe incentivam a inovação e o desenvolvimento contínuo. Como é possível perceber a arquitetura excede os limites do papel para a obra diária da vida.

Por Adriane Moskalewicz – Sasis Arquitetura e Consultoria