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Aluguéis subiram 6,7% nos últimos 12 meses

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Alta nos preços dos imóveis e maior demanda fizeram com que valores cobrados em Curitiba subissem mais do que a inflação

O preço dos aluguéis em Curitiba está subindo mais do que qualquer índice de preços. Nos últimos 12 meses, o valor médio dos imóveis ofertados aumentou 6,7% no segmento residencial e 11,1% no comercial. No mesmo período o IGP-M, índice mais usado para reajustar os contratos imobiliários, subiu apenas 1,9%.

Isso significa que o valor cobrado em novos aluguéis residenciais subiu em um ritmo 3,5 vezes mais rápido do que o IGP-M, enquanto no segmento comercial a aceleração foi 5,8 vezes maior. Os aumentos também estão mais elevados do que o IPCA, índice usado para medir a inflação oficial do país, que ficou em 5,2% no mesmo período.

Somente em março, o aumento médio dos aluguéis residenciais foi de 1%, puxado pelas quitinetes (6,8%). Nos comerciais, as lojas (5,1%) influenciaram fortemente na alta de 3,2%. O preço médio de aluguel por metro quadrado residencial em Curitiba fechou o mês em R$ 10,37, sendo que quitinetes (R$ 14,18) e apartamentos de um dormitório (R$ 12,68) têm preços médios mais elevados do que casas de quatro dormitórios (R$ 11,65) e sobrados (R$ 9,63).

Como o aluguel é uma espécie de remuneração pelo uso do imóvel, profissionais do mercado apontam que existe uma correlação direta entre a forte valorização pela qual passa o mercado imobiliário e os preços de locação. O mercado de novos tem crescido entre 15% e 20% por ano, segundo dados do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). Já os usados viram o preço do metro quadrado aumentar em média 23% ao ano entre 2005 e 2009, segundo levantamento do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), vinculado ao Secovi.

Demanda

O outro fator que pressiona diretamente os preços do aluguel é a relação entre oferta e demanda. Os períodos de maior procura por imóveis, e consequentemente de maior pressão nos preços, são de janeiro a março, e julho. Este movimento é gerado principalmente em função do calendário letivo das escolas e faculdades.

Em 2010, porém, março foi um mês atípico, de acordo com o diretor do Secovi Roberto Gonzaga. “Março ainda é um mês bom, mas que normalmente já dá sinais de queda. Neste ano isso não aconteceu, toda a nossa base de associados sentiu continuidade da procura por locação. Os diretores das imobiliárias estão com um sorriso largo porque o mercado está aquecido mesmo fora de época”, diz.

A quantidade de imóveis disponíveis para locação também encolheu cerca de 18% nos últimos anos, segundo o diretor. “Hoje a oferta está em 6,5 mil, dos quais 4 mil são residenciais. Há cinco anos havia mais de 8 mil imóveis disponíveis. Como a oferta era bem maior, havia mais concorrência por preço. Hoje a situação é bastante diferente”, diz.

De acordo com ele, em fevereiro o quadro de procura foi bastante perceptível. “Quem encontrou um imóvel do jeito que queria em fevereiro deu muita sorte, porque não tinha muita escolha. O estudante que queria alguma casa já mobiliada teve que procurar muito, porque não tinha disponível.”

O coordenador de locação da Apolar Imóveis, Rafael Casa­grande, associa o mercado atual a uma recuperação da retração ocorrida 2009. “O ano passado foi melhor para as vendas, houve toda a liberação de crédito e incentivos para a compra da casa própria. Isso fez cair a procura por locação, e os preço por consequência. O atual movimento de alta nos aluguéis é uma espécie de retomada do mercado”, avalia. De acordo com ele, a carteira da empresa está entre 10% e 15% superior à do mesmo período do ano passado.

Em médio prazo, o aquecimento da construção civil deve ajudar a equilibrar os preços de locação, segundo a avaliação de Sidney Axelrud, presidente da Redeimóveis, associação de 12 grandes imobiliárias da capital. No entanto, no segmento comercial o processo de alta tende a continuar, em função da menor oferta. “A construção civil se voltou de forma muito forte para o segmento residencial, e a carência está se evidenciando nos imóveis comerciais. Como a legislação dos dois segmentos hoje é equivalente, o investidor do mercado imobiliário está preferindo o lado comercial, que é mais lucrativo”, diz.

fonte: Gazeta do Povo

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