Dicas para comprar apartamento antes dos 30

Por se tratar de uma grande compra, a aquisição de um apartamento tende a ser uma das escolhas mais importantes que as pessoas tomam ao longo da vida. Afinal, quem não quer se livrar da obrigação de pagar mensalmente as parcelas do aluguel ou então poder abandonar a casa dos pais e adquirir a tão sonhada liberdade?

E essa ansiedade para a mudança não é pouca. Segundo o IBGE, os homens, em sua maioria, saem de casa com cerca de 26 anos de idade, enquanto as mulheres começam a morar sozinhas com apenas 23 anos. Por conta da pouca idade, é comum que esses jovens não possuam uma renda fixa para realizar a compra do imóvel pagando à vista, tendo de recorrer à locação.

Se você se encaixa nesse perfil, é provável que a sua opção seja um apartamento, por conta, principalmente, da falta de necessidade de um amplo espaço e pela comodidade e segurança que o condomínio oferece. Pensando nisso, trouxemos as melhores dicas para quem quer comprar um apartamento antes dos 30 anos idade, confira:

Corte de gastos

Economizar é um dos principais fatores que vão facilitar a compra da residência. Evite gastos desnecessários, deposite parte dos seus ganhos em uma poupança e tenha um bom planejamento. Pense que quanto mais você conseguir juntar, maior poderá ser sua entrada no financiamento (caso você decida utilizar esse método de aquisição), de modo que as parcelas finais ficarão mais suaves.

Planeje-se

O planejamento será um grande aliado no período de adaptação do seu capital. Realizá-lo é importantíssimo para que você consiga economizar sem que sua renda seja comprometida. Uma boa dica é descontar dos seus ganhos mensais o valor que você pretende investir. Não se esqueça de fazer um balanceamento entre seus gastos e seu lucro para não correr nenhum risco.

Por exemplo, se você deseja destinar 600 reais por mês para a compra do apartamento, conte seu salário com 600 reais a menos. Essa medida fará com que você se adapte a viver sem essa quantia e trará menos peso no período de economia.

Também é possível organizar uma planilha com todos os seus gastos e custos para saber ao certo quanto poderá gastar: isso será o seu fluxo de caixa.

Se você não sabe como funciona o processo de compra de imóveis, baixe agora esse e-book gratuito que fizemos para sanar suas dúvidas em relação a isso:

 Financiamento

O financiamento é uma medida que vem sendo muito adotada pela população. Em meio a tempo de crises, é raro encontrar alguém que tenha condições de realizar a compra de um imóvel sem utilizá-lo. Para entender como ele funciona, primeiramente, é importante saber o que é o financiamento.

Esse tipo de medida se dá a partir de uma negociação com o banco, em que este realiza o pagamento integral do valor que o comprador deseja financiar. A partir desse momento, uma dívida é criada com o banco, de modo que quem financiou terá de pagar o valor da compra dividido em parcelas.

Entretanto, é preciso ficar atento. Além de as parcelas conterem um adicional de juros, não é possível negociar o imóvel até que elas sejam totalmente pagas. Isso pode acabar gerando um endividamento antes mesmo de as prestações serem quitadas.

Elimine suas dívidas

Em uma época na qual o financiamento pode ser feito na aquisição de praticamente qualquer produto, é difícil resistir à tentação de comprar a prazo e “amenizar” o pagamento instantâneo de um bem. Entretanto, o que muitos esquecem é que financiar compras implica no pagamento de juros. Em média, um quarto das famílias brasileiras destinam sua renda ao pagamento de juros sem mesmo ter a consciência desse feito.

A inflação no Brasil tem um grande peso ao fim do ano (aproximadamente 5%). Consumidores pagam cerca de 10% do seu ganho mensal ao adquirir produtos que não tem a condição de pagar à vista.

Portanto, se você pretende economizar e adquirir um apartamento antes dos 30, esqueça o cheque especial e o cartão de crédito. Realize uma compra apenas se você certificar que pode pagá-la à vista – algo que ainda pode lhe dar a oportunidade de receber descontos.

Caso você já tenha algumas dívidas pendentes, pague-as antes de começar a poupar o seu capital. O acúmulo de compromissos financeiros remetem a mais juros que, em certo momento, chegam a um valor que altíssimo muito difícil de ser pago. Tentar negociar os prazos e taxas também é essencial. O interesse de que o pagamento da dívida seja realizado é do credor, lembre-se disso.

Faça uma reserva de emergências

Prevenir-se é sempre bom, todos sabemos que imprevistos acontecem. Então, para não arriscar a renda que você trabalhou para ganhar, certifique-se de ter uma reserva para quando for necessário.

Ela possibilita que você não realize novas dívidas, oferecendo a opção de ficar distante do cartão de crédito e do cheque especial. O mais indicado é buscar ter o equivalente para suprir os gastos familiares por pelo menos seis meses. A reserva é uma válvula de escape que atua contra qualquer imprevisto e garante que sua economia se concretize mais rapidamente.

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