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Com pátio e sem janelas, casa foi inspirada em campo de futebol

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A Casa Caja – também conhecida como Casa Patio – é uma caixa branca, intrigante, entre construções vizinhas de estilo rebuscado e interiores expostos à rua. Com recuo amplo, seu volume parece pedir licença para se fechar num mundo privado quase hermético.

O projeto dos arquitetos do Estudio Aire, Juan Germán Guardati, Román Renzi e Virginia Kahanoff, para um condomínio fechado em Funes, na província argentina de Santa Fe, apostou todas as cartas num castelo minimalista que esconde surpresas. A mais interessante entre elas é um pátio central, sem qualquer cobertura, ao redor do qual se dispõem quatro dormitórios, dois grandes banheiros e uma ampla área social integrada à cozinha.

A continuidade dos espaços se concretiza não só no vínculo entre cômodos e pátio (portas de vidro de correr), mas também no jogo insistente entre dentro e fora. É que, se fora da caixa -além da fachada quase sem aberturas- a Casa Patio parece só ter dentro, de qualquer ponto interno, o fora se projeta com incisão, façanha esta que se realiza mesmo na ausência total de janelas para as laterais e a frente do terreno.

A única comunicação direta entre os interiores e o exterior além da fachada se dá pelos fundos – mas só para quem já está dentro da residência e pretende chegar à piscina. Sim, a privacidade é muito mais que um elemento-chave deste projeto.

Íntima, acima de tudo

“O tema da intimidade nos condomínios fechados era algo quase obsessivo para nós. Decidimos explorá-lo à medida que andávamos pelas ruas do bairro e sentíamos grande incômodo ao notar a forma como todas as outras casas tinham suas vidas domésticas escancaradas para a rua”, relata Juan Guardati.
  • Arte UOLCasa Caja – ou Patio – tem todos os cômodos voltados ao pátio central
 O resultado mostra ainda que um projeto só será único se puder ser gerido com o respaldo de um relacionamento especial e estreito com o cliente. “Nas primeiras reuniões falamos sobre arquitetura de forma muito geral. Não nos referíamos ao projeto da casa. Pensávamos em relações espaciais isoladas, não concretizadas numa ideia única – e cada um dava sua opinião segundo vontades pessoais. Ninguém sabia onde chegaríamos com aquilo”, conta o arquiteto.
Os donos da futura casa sem janelas expressaram, então, o desejo de viver como se estivessem em um campo de futebol. A ideia foi acatada com seriedade: para a equipe, ela não se referia a ter um grande terraço e sim à sensação de estar num ambiente onde o espaço aberto prevalecesse sobre o construído, onde o sol, o vento e o céu estão presentes, mas o redor pode ser isolado. “Esse conceito dava-nos uma primeira noção de escala do projeto”, explica Guardati.

O pátio

De seu lado, os arquitetos já vinham sonhando em fazer um pátio e, desta ideia, nasceu a Casa Patio, com suas paredes de alvenaria autoportante, pisos contínuos de concreto polido e pintura branca.
A dimensão vertical da residência, no entanto, gerou algum debate. Ela tinha que se desenvolver em pavimento térreo, sem perder de vista que seu volume final seria o único elo com as construções vizinhas.
O cliente exigia um pé direito de 2,8 m, enquanto a altura da fachada teria de chegar a quatro metros. Para preencher a lacuna, pensou-se na luz, e eis que, por todos os lados, buscou-se acentuar ainda mais o contexto comunicativo com o exterior a partir de inúmeras claraboias que potencializam a captação da luz natural, e relembram, a todo o tempo, que o dentro, na verdade, é fora.
É comum que um pátio seja lugar de congregação. Se ele tiver um espelho d’água, então, poderá duplicar o céu, fazendo dele o próprio chão onde se vive. Da Casa Patio, ele fez seu nome, imagem e paisagem.
Fonte: UOL

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